A cidade paulista de Piracicaba foi palco do maior evento de automobilismo acadêmico brasileiro, a Competição SAE Brasil de Mini-Baja. Em sua nona edição, a competição é considerada uma fomentadora de talentos, ao fornecer engenheiros qualificados para as principais indústrias do setor automobilístico do País.

Durante quatro dias do mês de junho, mais de mil alunos de universidades de Engenharia de 13 Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte) e também do Distrito Federal se reuniram no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, para provar suas habilidades como empreendedores, projetistas e construtores, além de mostrar que, também, são bons pilotos.

Ao todo, 74 equipes de 51 universidades se inscreveram, e trabalharam na construção dos carros, denominados SAE Mini-Baja. As equipes têm, no máximo, 20 alunos, coordenados por um professor orientador. No ano passado, a competição reuniu 76 equipes, de 48 universidades do País. Como prêmio, as duas primeiras colocadas na classificação geral participam da SAE Midwest Mini-Baja Competition, nos EUA, realizada de 5 a 8 de junho e reuniu mais de 100 escolas de engenharia de vários países.

Os SAE Mini-Baja são veículos leves, projetados e fabricados de acordo com regulamento fornecido pela SAE Brasil organizadora da competição. Os carros possuem chassis tubulares em aço condizentes com normas e procedimentos de segurança, além de suspensões independentes nas quatro rodas, carroceria em fibra de vidro, carbono ou alumínio, e motores de 10 HP padronizados. A competição inicia com o envio de relatórios dos projetos em janeiro, construção dos veículos dentro das faculdades e encerra com a realização de provas dinâmicas e estáticas em Piracicaba.

A equipe Kpta Mini-Baja da Unesp de Ilha Solteira teve seu mini-baja danificado na prova de enduro (4 horas de corrida), ficando na 28º colocação.