Renascimento é tema
de jogo interativo
da FAAC-Bauru para jovens de 7 a 12 anos |
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A educadora da Unesp Tatiana Dantas de Oliveira desenvolveu um jogo interativo que ensina arte renascentista para crianças de 7 a 12 anos. O método permite aos estudantes aprender "brincando", desenvolve a capacidade criativa e obtém resultados pedagógicos satisfatórios. "Trata-se de um brincadeira interativa que convida a criança a passear pelo imaginário", conta. O jogo segue o modelo dos jogos de aventura feitos para computador. A partir de um roteiro flexível, o participante pode seguir diferentes caminhos para solucionar enigmas e conquistar objetivos. O aluno Marcos Eduardo Menegazzo, 24 anos, co-produtor do projeto, explica que o protagonista, Leo, nome que homenageia o inventor e pintor Leonardo Da Vinci, tem por missão construir uma casa no período renascentista europeu. A aventura começa quando Leo recebe informações na escola e no museu. Empolgado, relata-as para a mãe e vai dormir embalado pela música popular "A casa", de Vinicius de Moraes ("era uma casa/muito engraçada/não tinha teto/não tinha nada"). Ao acordar, ele está na Renascença, onde conhece novos amigos e ganha pinturas que relatam a história do cotidiano do período", afirma Tatiana. Obras tridimensionais Leo passeia por pinturas como "A morte e o avarento", de Hieronymus Bosch, reconstruídas em terceira dimensão. Ao travar contato com 13 personagens, em 25 cenários, recebe pistas para decifrar enigmas. "O próprio Da Vinci aparece e ensina teorias sobre desenho, pintura e funcionamento de máquinas", conta Tatiana. "O menino pode construir os equipamentos inventados pelo gênio e utilizá-los em suas aventuras", completa Marcos. O contato com as máquinas confere dinamismo ao jogo. A partir de um manuscrito com esboços, é preciso descobrir a seqüência lógica de encaixe das peças para prosseguir. "São inseridos desenhos originais e explicações sobre as idéias de Da Vinci", diz Tatiana. No canto direito da tela, há pergaminhos com informações adicionais sobre as pinturas e outros elementos. O trabalho recebeu menção honrosa na Mostra de Tecnologia da Unesp, realizada em outubro último. Ele demorou um ano e meio para ser finalizado e exigiu uma modelagem tridimensional das personagens, cujas vozes foram dubladas pelos autores do projeto. "O resultado é uma prazerosa busca pelo conhecimento", conclui Tatiana. |
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