Sem
voz na sala de aula
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Quase metade dos docentes entrevistados (42,39%) informaram perder a voz em sala de aula. Outras queixas foram rouquidão (69,58%) e variação da voz no decorrer do dia (61,96%). Apesar do índice elevado de reclamações, o estudo demonstra que eles desconheciam técnicas vocais capazes de prevenir as disfonias funcionais da voz. Em vez disso, afirmaram usar estratégias de higiene vocal, como controlar a intensidade da voz, não gritar ou não tomar gelado, sempre que há algum problema já instalado. Entre eles, apenas 7% usam técnicas de impostação aprendidas com fonoaudiólogo. Os indivíduos disfônicos apresentam sintomas como indisposição para falar, desânimo, rouquidão, voz de qualidade abafado ou estridente, dor no ombro, pescoço e nuca. Isso acontece entre os docentes porque eles trabalham de em média 30 horas semanais em salas com até 40 alunos e sem nenhum tratamento acústico. Eles têm ainda de superar os ruídos ambientais interno e externo. "Quanto mais tempo em sala de aula, pior a qualidade vocal", afirma Eliana. O problema se agrava porque os cursos de formação de professores não os orientam a utilizar corretamente o aparelho fonador. As conseqüências são tanto para a saúde do profissional como para os próprios alunos, que são privados da presença do professor quando ele adoece. Diante de sintomas como irritação, ardor na garganta ou rouquidão, apenas 14,13% dos professores afirmaram procurar atendimento médico para tratamento. No entanto, 43,48% fizeram uso de pastilhas, "sprays", antibióticos, antiinflamatórios, gargarejos com limão, mel ou gengibre para aliviar as sensações desagradáveis. A Unesp mantém um curso de orientação vocal voltado aos professores das Redes Municipal e Estadual de ensino da cidade de Marília. Os interessados são atendidos por alunos selecionados do curso de Fonoaudiologia, com coordenação dos professores da área. ONDE ENCONTRAR: Profa. Eliana Maria Gradim
Fabron |
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