FO-Araraquara
inicia 10ª Campanha de Prevenção do Câncer Bucal
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A proposta da iniciativa não é apenas beneficiar a comunidade, mas incutir a filosofia preventiva na formação dos alunos do curso de graduação e dos estagiários. A campanha é realizada com a participação ativa dos alunos como dos estagiários e bolsistas (Fundap, CNPq, PROEX), da disciplina de Diagnóstico Bucal da FOAR. Além da articulação dos objetivos entre extensão universitária, ensino e pesquisa, a Campanha de Prevenção do Câncer Bucal é uma atividade que se une ao escopo de trabalho da PROEX, no sentido de contribuir para o fortalecimento da Extensão Universitária na UNESP e, com isso, promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades. A Campanha de Prevenção do Câncer Bucal de Araraquara completa, em 2002, dez anos de existência. Iniciou-se em 1993 e tem sido coordenada por docentes da disciplina de Diagnóstico Bucal e Serviço de Medicina Bucal. "Um aspecto importante da campanha realizada em Araraquara é o fato dela envolver a participação ativa de alunos, visando enfocar o câncer bucal no currículo escolar, no intuito de formar um profissional mais consciente para diagnosticar o câncer de boca e doenças correlatas. Este fato é de extrema relevância, já que atualmente os profissionais, com raras exceções, são despreparados para diagnosticar alterações malignas nos estágios iniciais de desenvolvimento, retardando o diagnóstico e complicando o prognóstico", afirma a professora Cláudia Navarro, coordenadora da campanha. A docente conta que, em 1999, houve uma significativa expansão desta iniciativa de extensão, com a mudança da estratégia de abordagem. A campanha com os exames e a distribuição de folhetos explicativos sobre o câncer foi realizada na FACIRA, uma importante feira do setor, por onde circulam diariamente milhares de pessoas. "Em 2002 a Campanha de Prevenção do Câncer de boca foi elevada pela PROEX à categoria de Projeto Institucional Permanente da Faculdade de Odontologia de Araraquara", informa. O objetivo é aumentar os índices de diagnóstico precoce do câncer bucal e de lesões potencialmente malignas (LPMs), tornando menos dispendioso o tratamento do câncer, por meio de identificação de lesões bucais iniciais e educação da população sobre a saúde bucal e sobre a importância do diagnóstico precoce das LPMs e/ou câncer bucal, além do esclarecimento da população sobre a importância de do auto-exame e orientação sobre condutas de tratamento das doenças presentes. Pesquisas apontam que o câncer bucal é, no Brasil, um problema de saúde pública (3,8% das neoplasias). Em 1987, a doença causou 1,6% dos óbitos no País. De 1986 a 1993, o índice de detecção de carcinomas "in situ" permaneceu estável. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, em 1993, 64,3% dos cânceres de boca foram diagnosticados em fases avançadas, e apenas 18% dos casos eram iniciais ou "in situ". "Se o diagnóstico do câncer é tardio, o prognóstico é desfavorável e os tratamentos são mutilantes, paliativos e dispendiosos para as unidades hospitalares e planos de assistência médico-odontológicos. Quando o diagnóstico é feito nos estágios iniciais o câncer de boca pode ser considerado curável", diz Cláudia. Atividades previstas - Distribuição anual de cerca de 10 mil folhetos explicativos
sobre o câncer de boca; Supervisoras Coordenadora - Profa. Dra. Cláudia Maria Navarro
Supervisoras:
Funcionária - Maria dos Santos Vieira
Bolsista PROEX (junho a dez/2002) - Guilherme Teles |
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