Verão:
lazer para uns, problemas com a pele para outros
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O mês de dezembro, talvez, seja a época mais esperada pelos brasileiros. É o período das férias escolares, das festas de fim de ano e, principalmente, do início do verão. É o momento ideal para as pessoas aproveitarem o Sol, as praias e as piscinas - uma oportunidade para curtir com a família e com os amigos. O lazer estaria completo se não fosse o aumento significativo de problemas relacionados à radiação solar. Nesta época do ano, é comum os hospitais e clínicas dermatológicas receberem um grande número de pacientes se queixando de problemas com a pele. "A falta de informação sobre os cuidados que se deve ter em relação à exposição solar, aliada a irresponsabilidade das pessoas, se configura como a grande vilã desta história. Portanto, é preciso se proteger e tomar alguns cuidados (veja algumas dicas abaixo)", afirma a dermatologista Silvia Barraviera, professora doutora do Departamento de Dermatologia e radioterapia da Faculdade de Medicina da Unesp, câmpus de Botucatu. "A situação se agrava ainda, pois os buracos na camada de ozônio crescem a cada dia", complementa. Os problemas mais recentes em decorrência da exposição prolongada ao Sol, segundo Silvia, são o fotoenvelhecimento e os cânceres de pele (veja quais os tipos no quadro abaixo). "Logo de início, a pessoa começa a desenvolver manchas pelo corpo. Com o passar do tempo, essas manchas vão se intensificando, tornando-se mais áperas e transformando-se em lesões pré-cancerígenas", explica a doutora. "É claro que cada pessoa possui um organismo e um tipo de pele diferentes, mas ninguém está isento à radiação. O que ocorre é que uns são mais suscetíveis a problemas do que outros", ressalta. "A exposição ao Sol traz inúmeros benefícios ao ser humano. Ele é necessário para absorção de vitaminas, ajuda na prevenção da osteoporose e é um ótimo remédio para levantar o humor. Mas há também o lado nocivo. Portanto, devemos fazer uso com responsabilidade", conclui. Como prevenir contra a irradiação solar, pela dermatologista Silvia Barraviera
Tipos de câncer de pele 1) Carcinoma basocelular - é o mais comum, o menos agressivo e benigno. Ele não enraiza e, portanto, não progride. O principal sintoma é a elevação da pele, como se fosse uma espinha que não cicatriza. Possui proliferação de vasos e tem uma coloração perolada. Aparece com mais freqüência em locais de maior exposição, como na face, nos membros superiores e na via do decote. 2) Carcinoma espinocelular - é um pouco mais agressivo e pode ser maligno. Pode caminhar pelo corpo, desencadeando uma metástase para outros órgãos. O principal sintoma é a elevação acelerada da pele. Torna-se uma ferida facilmente. É comum a presença de feridas nos lábios inferiores. 3) Melanoma - é o mais agressivo de todos e altamente cancerígeno. O sintoma mais importante é o aparecimento de manchas escuras sobre a pele ou elevação enegrecida na pele. Ele nasce de uma lesão pré-existente, como, por exemplo, de uma pinta. Os sinais mais preocupantes são pintas que mudam de características, como aumento de tamanho, alteração de cor, sangramento e coceira. Nem sempre o melanoma é desencadeado por exposição solar, mas queimaduras na pele podem precipitar a doença. É altamente invasivo e causa metátases com frqüência. Observação - para combater todos os tipos de câncer de pele, é necessário que se faça prevenção e diagnóstico precoce, pois, se feito a tempo, probabilidade de cura é de 100%. Por isso, torna-se importante o auto-exame, inclusive do couro cabeludo e das genitais. E, qualquer alteração, procure um especialista. |
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