UNESP
inicia operações no câmpus da Baixada
Santista
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Por Thiago Nassa |
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Inicialmente, o novo câmpus, localizado na Praça Infante D. Henrique, no Parque Bitaru, onde funciona o Cepel - Centro de Estudos e Pesquisas do Litoral Paulista - terá dois cursos de graduação: Ciências Biológicas, com habilitação em Biologia Marinha, e Gerenciamento Costeiro. As aulas estão previstas para começar em 2002 e o vestibular, com 40 vagas disponíveis, seguirá o calendário dos outros câmpus da UNESP. "A data de seleção deve ser definida no mês de agosto, com provas a serem realizadas em dezembro, como ocorreu no ano passado na UNESP, informa José Carlos Souza Trindade. Segundo o reitor, há ainda a previsão de se trazer outros cursos de graduação para São Vicente. "A idéia é elaborar cursos que atenda as necessidades específicas da região metropolitana da Baixada Santista, tais como Gestão Portuária, Logística de Transporte e Tecnologia Pesqueira", explica Trindade. A expectativa é também oferecer cursos técnicos e de extensão (cursos intensivos de 30 horas). Para o prefeito de São Vicente, Márcio França, a instalação de cursos é a concretização de um sonho da cidade. "A iniciativa da UNESP é uma mostra da inteligência pública. Com isso, sempre haverá movimentação de alunos e professores, ativando assim o ambiente universitário e a pesquisa acadêmica", afirma França. "Com a instalação destes cursos, todos ganham: a UNESP, por ampliar o leque de atuação, e toda a Baixada Santista, por gerar conhecimento e riquezas", complementa. Antônio João Cancian, coordenador executivo do câmpus de São Vicente, conta que existe a possibilidade de se viabilizar, no local, uma usina para a transformação da soja em leite, com capacidade produção de 150 mil unidades de 200 ml por mês, que seriam distribuídas nas escolas públicas do município. Trata-se do projeto Unisoja, uma parceria com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP, Câmpus de Araraquara. "Além disso, a UNESP poderá realizar estudos para o aproveitamento do lixo orgânico em São Vicente, uma vez que já existe estudos neste sentido sendo feitos pela universidade em outras regiões", diz Cancian. Uma reunião realizada entre o reitor da universidade e o prefeito de São Vicente, no final do ano passado, foi a semente para a implementação da universidade na Baixada Santista. Primeiro reitor a visitar o câmpus, que existe há 12 anos, Trindade considerou o local bastante satisfatório para a utilização plena. Uma lista com todas as faculdades da região, fornecida por Cancian, permitiu que se analisassem os cursos a serem oferecidos. O que há no câmpus de São Vicente Projetos em planejamento
Projetos em andamento
Projetos em implantação
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