| Programa UNESP de Integração Social Comunitária - PISC | |
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A UNESP apresenta forte atuação neste Programa, tendo vários projetos em desenvolvimento. A seguir apresentamos os diferentes projetos, com suas respectivas atividades.
No período de 15 de janeiro a 06 de fevereiro de 2001 a UNESP esteve com uma equipe na cidade de Wenceslau Guimarães, no interior da Bahia, desenvolvendo projetos dentro do Programa Universidade Solidária. A partir da Viagem Precursora, quando obteve-se o mapeamento das demandas do Município, fez-se o Processo de Capacitação da Equipe e aí procurou-se estabelecer duas linhas principais de trabalho a ser desenvolvido no Município: uma que é a formação de agentes multiplicadores e outra que é um trabalho totalmente de base. Esta última teve como objetivo o início das atividades dos agentes multiplicadores junto à Comunidade, preparando a população em geral para receber e assimilar os conhecimentos. Ao todo foram realizados 11 cursos de Capacitação de Agentes Multiplicadores, nove oficinas e/ou mini-cursos e cinco ciclos de palestras educativas visando-se o trabalho de base junto à população. Além disso, foram realizados exames parasitológicos, análise da qualidade da água de abastecimento da cidade, pesquisa sobre a qualidade de vida da população, investigação da sexualidade em mulheres sexualmente ativas, conhecimento de DSTs/AIDS e realização de dois mutirões da saúde com esclarecimentos e atendimento à população em geral. Processo de seleção e capacitação da equipe UNESP-UNISOL - módulo nacional 2001 O processo de Seleção ocorreu de acordo com as seguintes fases:
A Equipe UNESP - UniSol 2001 foi formada da seguinte maneira: Coordenadora: Profa. Rita A. David Estudantes:
Projetos desenvolvidos A seguir relacionam-se os projetos elaborados e desenvolvidos pela Equipe: Cursos de capacitação:
Oficinas e mini-cursos:
Palestras:
Pesquisas:
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O projeto de extensão universitária, sob a coordenação dos Professores Dra. Sueli Guadelupe de Lima Mendonça e o Dr. Vandeí Pinto da Silva em parceria com as administrações públicas (município de Ocauçu) emergiu no ano de 1997. Este projeto de interesse da FFC da UNESP - Marília, do Escritório Regional de Articulação e Planejamento - ERPLAN e da Prefeitura Municipal de Ocauçu-SP, estabeleceram parceria objetivando realizar levantamento pormenorizado dos problemas e possíveis demandas do Município, além de elaborar e desenvolver estratégias de ação conjunta com a comunidade ocauçuense. Assim foram construídos subsídios para a formulação de políticas públicas condizentes com a situação dos pequenos municípios do interior do Estado de São Paulo. Durante o período de execução do projeto foram desenvolvidos em Ocauçu nove sub-projetos articulados e aprovados pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UNESP - PROEX. Trata-se de projeto com características que facilitam a aproximação e a integração entre a universidade e a sociedade e que explicitam sobremaneira o papel social da universidade. A opção por estabelecer parceria com municípios economicamente desfavorecidos, a estratégia de buscar soluções conjuntas para problemas devidamente diagnosticados, a constituição de equipes interdisciplinares e interprofissionais, a integração entre ensino, pesquisa e extensão são elementos básicos de organização dos trabalhos indispensáveis para um resultado significativo, tanto para os agentes executores, quanto para os participantes envolvidos no processo. A metodologia utilizada pautou-se no diagnóstico da realidade sócio-econômica do município. Os principais problemas encontrados foram: desemprego, crianças fora da escola, alcoolismo, analfabetismo, acentuada carência cultural e de lazer, altos índices de mortalidade infantil, alta freqüência ao Posto de Saúde local, consumo abusivo de psicotrópicos, falta de infraestrutura adequada para a creche e pré-escola. As ações foram implementadas com a participação comunitária e institucional visando a solução dos problemas. Assim, docentes, bolsistas e estagiários da FFC, técnicos do ERPLAN, funcionários da Prefeitura e das Escolas Estaduais, monitores e voluntários atuaram conjuntamente, seguindo o princípio da "ação-reflexão-ação". Cumpre ressaltar a intensa participação da comunidade ocauçuense nas atividades conjuntamente programadas. A conscientização da comunidade e o compromisso da prefeitura com o projeto foram imprescindíveis para a sua realização e posterior continuidade. Nesse sentido, dentre os diversos resultados positivos conquistados, referentes ao período da parceria com a UNISOL, destacou-se o compromisso assumido pela Prefeitura de Ocauçu de dar continuidade ao trabalho iniciado pelo projeto, com a contratação dos monitores do município, inicialmente contratados pela UNISOL. Outro destaque foi o próprio trabalho desses monitores, dos bolsistas e estagiários da UNESP, capazes de concretizar com sucesso as metas colocadas para cada área de atuação, a saber:
Avalia-se que o projeto explicita de modo inequívoco a necessidade e a possibilidade de uma relação permanente entre universidade e sociedade. A experiência de Ocauçu extrapolou a dimensão da extensão, no sentido restrito do termo, para significar uma política de atuação da universidade ante os problemas sociais. Além disso, se concretizou também como um espaço de formação e qualificação de quadros tanto no âmbito da universidade, incluindo docentes, alunos e funcionários, quanto no âmbito da comunidade local. Nesta dinâmica, novas lideranças emergiram, bem como novas alternativas foram encontradas para a solução dos problemas diagnosticados. Ensejou-se, assim, um processo de repensar o município numa ótica de planejamento voltada para políticas públicas efetivamente comprometidas com as questões sociais. As atividades desenvolvidas pelo projeto também desencadearam um processo de educação para a cidadania que poderá contribuir na transformação tanto das condições conjunturais da existência humana quanto das estruturais, pela participação consciente e ativa da população na gestão do município. O projeto foi amplamente divulgado pela imprensa regional, apresentado em eventos acadêmicos e avaliado externamente por uma comissão de especialistas, tendo sido elogiado por seu processo de organização e resultados obtidos. A experiência será detalhadamente descrita e analisada pela publicação na forma de livro. A partir de 2002 o projeto terá sua continuidade no Município de Echaporã. |
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No ano de 2001 desenvolveu-se atividades dentro do Programa Alfabetização Solidária - Norte e Nordeste, nos seguintes Municípios:
No Projeto Grandes Centros Urbanos, sob a Coordenação da Profa. Kathya Maria Ayres de Godoy, cujo objetivo é a alfabetização de jovens e adultos (acima de 12 anos), em locais de grande concentração urbana. Está atuando na cidade de São Paulo em bairros que serão descritos a seguir. O resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido, pode ser visto pela ampliação (2000/2001) e formação de novas turmas (20 ao todo). Atualmente são atendidos alunos distribuídos em quatro grandes regiões. São elas: Zona sul (Jardim Ângela, Jardim Macedônia, Jardim Orly, Ipiranga); Zona oeste (Pompéia, Freguesia do Ó, Taipas e Pirituba); Zona central (Sta. Cecília e Centro) e Zona Leste (Vila Císper). Algumas destas comunidades já mantinham trabalhos sociais de grande porte, como por exemplo a ONG - Clube das Mães do Brasil, no bairro de Sta. Cecília que atende mendigos e trabalhadores da região central da cidade com abrigo e atividades de reintegração à sociedade. A parceria com a UNESP e o Programa Alfabetização Solidária permitiu acrescentar a escolarização a este trabalho social. A UNESP, atua também no programa suplência, pois nas regiões assistidas, o número de escolas públicas é bastante reduzido, havendo dificuldade de encaminhamento de nossos alunos para o ensino formal, e para a suplência, com nossa intervenção conseguiu-se algumas vagas em escolas regionais. Estabelecemos uma parceria com o SESI para a capacitação de alfabetizadores, para trabalhar com o telecurso (5ª a 8ª séries) nestas regiões, e em troca a Universidade está desenvolvendo um programa de formação continuada de supervisores líderes. Em 2001, pelas parcerias estabelecidas com as lideranças locais, foram abertas três salas de supletivo, onde a UNESP oferece uma formação continuada em arte-educação dos alfabetizadores, que assumem essas salas como professores-orientadores, e a comunidade, por sua vez, compromete-se com a infra-estrutura local e financeira. |
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O Núcleo UNESP-UNATI da Pró-Reitoria de Extensão Universitária foi institucionalizado através da Portaria UNESP- 191 de 07 de maio de 2001, como resultado de trabalho desenvolvido nos diversos Câmpus da UNESP, desde 1993 quando foi instituído o Projeto Senior, com objetivo de possibilitar às pessoas a caminho do envelhecimento, acesso à Universidade como espaço cultural, oportunidade para ampliação de conhecimentos, educação continuada, proporcionando convivência social e troca de experiências. É coordenado pela Profa. Dra. Victalina Maria Pereira Di Gianni. A programação do Núcleo UNESP-UNATI, neste exercício de 2001 foi pautada no tripé ensino, pesquisa e extensão, sendo que em cada um dos onze núcleos que o compõem, as atividades assumiram características específicas a cada unidade. A preocupação marcante sempre esteve presente no cuidado de buscar as opiniões dos participantes como forma didática de co-participação dos mesmos na montagem de cada programação. As unidades participantes do Núcleo UNESP-UNATI são: Araraquara, Assis, Bauru, Franca, Guaratinguetá, Marília, Presidente Prudente, Reitoria, Rio Claro, São Paulo-IA e São José do Rio Preto. O trabalho foi realizado contando com professores coordenadores de cada Núcleo Local bem como professores dos Câmpus, ativos e aposentados, técnicos administrativos e voluntários. Atividades desenvolvidas Neste exercício registramos um atendimento a 2627 alunos, que participaram de cursos, oficinas, palestras, pesquisas e outras atividades conforme relação abaixo: Área de Ensino Apenas no Câmpus de Franca foram registradas 20 inscrições de alunos da terceira idade os quais participaram regularmente de aulas ministradas nos cursos de graduação em funcionamento nesta unidade: História, Direito e Serviço Social. As demais unidades receberam inscrições de alunos que se interessaram pelos cursos oferecidos com caráter inclusivo de extensão universitária.
Área de Extensão As atividades ligadas a área de extensão tiveram por objetivo promover a educação continuada por meio de ações culturais, esportivas, lazer, artes, que propiciam trocas de experiências, atualização de conhecimentos, volta ao convívio social, estímulo ao pleno exercício da cidadania. Foram desenvolvidas atividades tais como:
Área de Pesquisa Em atenção ao objetivo contido na Portaria UNESP 191/01, qual seja incentivar o desenvolvimento de pesquisas, consolidando a associação do tripé, ensino, pesquisa e extensão, em todas as Unidades ocorreu a estimulação e orientação pelos Coordenadores e demais profissionais integrantes das equipes, que desenvolvessem as programações junto aos alunos da UNATI, para realização de pesquisas, visando reflexão sobre o processo de envelhecimento, e construção de novos saberes ligados às questões sociais do idoso. Os Coordenadores dos Núcleos Locais realizaram sistematicamente orientações para elaboração de pesquisas dos alunos, que atuaram junto aos programas em desenvolvimento. A somatória dos estudos científicos realizados atingiu aproximadamente 44 trabalhos. Os Professores envolvidos nas atividades UNATIS também realizaram pesquisas num total de 18 trabalhos. Outras Atividades Registramos sob o título de outras atividades o trabalho desenvolvido pelos Coordenadores dos Núcleos Locais relativo a procedimentos administrativos, burocráticos, que além de ocupar um considerável tempo, constituem ações indispensáveis para garantir o adequado funcionamento das programações UNATIS. Além dessa Coordenação registramos as seguintes atividades:
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O Projeto UNESP de Educação de Jovens e Adultos - PEJA-, criado em 2000, é uma iniciativa institucional da UNESP, implantada em 2001, em sete "campi", a saber: Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Rio Claro e São José do Rio Preto. O PEJA está voltado à alfabetização e letramento da comunidade interna e externa a esta, promovendo a interação entre a UNESP e a sociedade local. Um Grupo de Coordenadores atua junto à PROEX, com o objetivo de implementar o PEJA nos "campi" que possuem cursos na área de Educação. Cada um dos "campi" envolvidos conta, inicialmente, com até três salas de aula e cinco educadores de jovens e adultos, que recebem Bolsa de Extensão Universitária. As classes são de 1ª a 4ª série, diversificando-se de acordo com os níveis de conhecimento do público-alvo e com as peculiaridades de cada Unidade. Coordenam esse trabalho, nos "campi" abaixo especificados, os seguintes Professores Doutores: 1) Araraquara - Profa. Dra. Roseana Costa Leite - O Projeto de Educação de Jovens e Adultos no campus de Araraquara teve início com o levantamento da demanda existente e reconhecimento da cobertura a esta demanda, seja pelo poder público, Sesi, ONGs ou ações assistenciais. Foram realizados contatos com o setor de pessoal da FCL, para o levantamento da demanda interna, e contatos com a Secretaria Municipal de Educação e com a coordenação de ações envolvendo serviço voluntario, ligado à Igreja Católica com apoio de organizações e empresariado locais. A partir deste levantamento, detectou-se, em dois bairros periféricos, a ausência de algum atendimento na área de educação de jovens e adultos, em resposta a uma demanda existente (escolas e igrejas dos bairros confirmavam procura de jovens e adultos por classes de aula específicas). Nestes dois bairros, Melhado e Yolanda Ópice, desenvolvem-se os trabalhos do PEJA/UNESP; no primeiro, na escola estadual EEPG Dr. João Pires de Camargo que oferece no período noturno classes de Suplência II (5ª a 8ª séries) e poderia possibilitar a continuidade de estudos para os alunos eventualmente atendidos pelo PEJA. Nessa escola, o projeto é respeitado e conta com o apoio possível daqueles envolvidos no trabalho escolar. Funcionam duas classes de educação de jovens e adultos, com a participação média de dezoito alunos por classe. No segundo bairro, Yolanda Ópice, funciona uma classe de educação de jovens e adultos com a freqüência média, de vinte alunos, cujas idades variam entre vinte a setenta anos, no Centro de Convivência Social do bairro. O projeto, graças ao empenho e trabalho compromissado dos cinco alunos bolsistas e um voluntário, tem permitido, a eles mesmos, uma experiência prática que exige reflexão e estudo e, aos educandos, a construção de um conhecimento que, em muitos casos, implica uma transformação de vida. 2) Assis - Profa. Dra. Regina Aparecida Ribeiro Siqueira - O PEJA/Assis vem desenvolvendo suas atividades de sala de aula desde 19/3/01. Iniciou os trabalhos com duas classes, sendo uma na região periférica do município e uma na Central. A primeira com 10, e a segunda, com 07 alunos. Em abril, o número de classes foi ampliado. Foram constituídas mais duas classes, ambas na periferia do município de Assis, cada uma com oito alunos. Em três delas, o trabalho recaiu sobre o ensino da língua materna, na modalidade de escrita (alfabetização), e em noções básicas de cálculo. Em outra, já é possível o trabalho com leitura e produção de textos, e estudos de ciências da natureza e da sociedade. Atualmente, uma nova classe foi assumida pelo PEJA/Assis, constituída de alunos portadores de deficiência auditiva. Ao todo, somam-se 15 alunos. O trabalho é, ainda, muito recente. Todos os alunos têm conhecimento da escrita alfabética, porém dispõem de um universo vocabular muito estreito. O desafio é a tônica desse novo envolvimento do PEJA. 3) Bauru - Prof. Dr. Antonio Francisco - As atividades do PEJA em Bauru estão sendo realizadas em 4 salas a saber: 1) Sala do Campus: sala com 7 funcionários da Unesp e uma pessoa da comunidade. Seis desses alunos havia cursado 4 anos de escola e, dois deles nenhum, ou, muito pouco; 2) Sala da Associação Beneficente Cristã (Abrigo para mulheres), que funciona há dois meses com 24 alunas, que são ex-pacientes do hospital psiquiátrico, mantido pela instituição, que recebem alta e não tem família ou, foram abandonados por elas. A dificuldade maior no processo de alfabetização das alunas, deve-se a deficiência mental leve e, ainda, aos problemas de coordenação motora ou de fala. Além disso, são pessoas que perderam, de certa forma, o contato com o mundo real, sendo que poucas trabalham dentro da instituição, e saem de lá de vez em quando; 3) Sala da Casa do Leite, onde estão inscritas 14 mulheres, com previsão de ampliação para vinte alunas. São mães de crianças que freqüentam a instituição. A maioria delas, são migrantes do Paraná e Nordeste, com pouca ou nenhuma escolarização; 4) Sala da GILGAL: Entidade de recuperação de adolescentes e jovens dependentes de drogas e com pequenas infrações. Os internos permanecem na instituição de 3 a 9 meses. O PEJA atende uma sala com cerca de vinte alunos. A maioria apesar de ter freqüentado 4 ou 5 anos de escola, mal consegue ler ou escrever. O objetivo do PEJA tem sido recuperar a aprendizagem desses alunos e encaminha-los, após a saída da entidade, para a escola regular. 4) Marília - Prof. Dr. José Carlos Miguel - As atividades do PEJA/Marília estão sendo desenvolvidas desde o dia 05/03/2001 em três escolas estaduais (E.E. "Profa. Amélia Lopes Anders", E.E. "Profa. Sylvia Ribeiro de Carvalho, E.E. "Maria Izabel Sampaio Vidal"), todas situadas em regiões periféricas da cidade de Marília. Conta com um total de 64 alunos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, a maioria em nível de escolarização inicial. As aulas são ministradas de segunda a quinta-feira, sendo reservada a sexta-feira para sessões de estudo, planejamento pedagógico e desenvolvimento de atividades culturais diversas com os alunos, já que se pretende a ampliação da noção de Alfabetização de Jovens e Adultos para um contexto de Educação de Jovens e Adultos. Os educadores de jovens e adultos são auxiliados por Bolsistas PAE e voluntários. O projeto tem sido divulgado em encontros científicos, cabendo registrar que há perspectiva de aumento da demanda em função da procura por ações do projeto por parte de lideranças da comunidade Mariliense. 5) Presidente Prudente - Profa. Dra. Maria Peregrina Fátima R. Furlanetti - Em Presidente Prudente, o PEJA iniciou suas aulas com duas salas, no mês de março de 2001, no Centro de Educação, Treinamento, Reabilitação e Integração do Deficiente Visual - CETRI. Essas salas estão situadas no Bairro Itapura - I. Atende pessoas com certo grau de deficência visual. O trabalho dessa instituição filantrópica tem como objetivo introduzir um novo modo de pensar sobre o deficiente visual. No total, são atendidos 17 alunos, 11 no período vespertino, cuja idade está entre 23 a 70 anos, e 06 no período noturno, abrangendo a comunidade local e com idade entre 25 a 60 anos. As outras duas salas de aula iniciaram atividades no mês de maio, porém o trabalho para levantamento de demanda de alunos foi sendo executado desde o mês de março. Assim, a 3ª sala de aula está instalada no Bairro Ana Jacinta, no período vespertino, e está em funcionamento não apenas com alfabetização, mas também com aulas de Educação Física e teatro. A 4ª sala de aula funciona no período noturno, no mesmo bairro, com alunos que fazem parte das atividades da Paróquia local - Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. 6) Rio Claro - Profa. Dra. Maria Rosa R.M. Camargo - O Grupo do "câmpus" de Rio Claro, desde 5/3/2001, encontra-se desenvolvendo atividades regulares de ensino para 35 alunos em 4 turmas/classes: 1) turma A - 13 alunos - funcionários da UNESP; 2) turma B - 04 alunos - funcionários da UNESP e comunidade externa; 3) turma C - 06 alunos - mulheres, bairro Guanabara; 4) turma D - 12 alunos - assentamento de Cordeirópolis. Os níveis de escolaridade vão de 1a a 3a série (turma B, C, D) e de 4a a 8a série (maioria da turma A). Em 3 turmas, a ênfase do trabalho recai sobre o ensino da língua, na modalidade de escrita, (alfabetização e sobre noções de cálculo. Na 4a turma, constituída de alunos em níveis de escolarização mais avançados, têm sido trabalhados conteúdos, como: juros de mercado, noções de saúde (informação e prevenção), preocupações ambientais, a necessidade do aprimoramento da escrita utilizada no dia-a-dia etc. A avaliação dos trabalhos vem sendo feita regularmente pelos educadores, em conjunto com os alunos, visando tanto a reflexão sobre o processo de aprendizagem, como o constante redimensionamento das atividades e procedimentos pedagógicos. Os educadores de jovens e adultos realizam a prática das aulas três vezes por semana/turma. 7) São José do Rio Preto - Profa. Dra. Susanna Busato Feitosa - As atividades do PEJA, neste"campus" iniciaram-se em 7/4/2000, com quatro salas, sendo duas na própria unidade da UNESP e duas na Paróquia do bairro do São Francisco. As aulas ocorrem três vezes por semana, às terças, quartas e quintas-feiras à noite. As salas atendem exclusivamente à comunidade externa , cujo nível de escolaridade se estende da 1ª a 4ª série. Têm sido trabalhado conteúdos referentes aos cuidados básicos de higiene e saúde, prevenção de doenças, introdução ao estudo dos seres vivos e do planeta, noções de geografia da região e história e cultura brasileiras, por meio de textos de variados gêneros, cujo trabalho de leitura privilegia as competências do aluno em inferir informações por meio das imagens e palavras geradoras. A Matemática insere-se de forma prática, sendo trabalhada em situações de necessidade de cálculo numérico, como na resolução de problemas. A reflexão sobre língua e a linguagem norteia o processo ensino-aprendizagem no projeto atual. |
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Iniciou o trabalho elaborando o projeto de apresentação do NUPE - Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão, encaminhado ao atual Pró-Reitor de Extensão. O NUPE realiza mensalmente reuniões de trabalho para discussão de seus projetos e elaboração de novas propostas. Em 2001, foram realizadas sete reuniões ordinárias, registradas em ata e arquivadas no Processo nº 2723/50/1/200. Dando continuidade às suas atividades, realizou no dia 20 de junho de 2001 o primeiro FÓRUM NUPE cujo tema abordado foi: Identidade Negra no Contexto do Brasil Contemporâneo, palestra proferida pelo antropólogo Prof. Dr. Kabenguele Munanga - USP. Estiveram presentes entre outros, o Prof. Dr. Hélio Langoni da PROEX, Ivair dos Santos, do Ministério da Justiça e Secretaria do Estado dos Direitos Humanos (Brasília) e Maurício Pestana, destacado publicitário da comunidade negra. O evento foi organizado pela Profª Maria Valéria Barbosa. O NUPE na mídia Matéria sobre o NUPE foi publicada no Jornal da UNESP de abril e maio, nº 156 - apresentando o grupo à comunidade e a UNESP. Página WEB Em 2001, foi elaborada a página eletrônica do NUPE. O envio do material de atualizações da página está sob a incumbência do professor Edílson Marques e da aluna Tatiane Sogabe da UNESP de Bauru. O webdesign está a cargo do jornalista e webdesigner da PROEX-Reitoria Rogério Mascia Silveira. O site, vinculado à página da PROEX, tem sido divulgado a outros grupos, que discutem a temática do negro em todo o país. Eventos dos quais o NUPE participou e/ou organizou a) Seminário Contra o Racismo e a Intolerância. No dia 27 de agosto, coordenado pelo Prof. Edílson Marques, foi realizado o Seminário Contra o Racismo e a Intolerância, no Campus da UNESP de Bauru. O evento foi organizado pelo Núcleo da Tolerância, pelo Nupe, a Comissão do Negro e de Assuntos Anti-discriminatórios da OAB, e pela Associação das Mulheres Indígenas do Oeste Paulista. As discussões apresentadas visaram antecipar o debate em torno da Conferência Mundial Contra o Racismo, ocorrido do dia 31/08 a 05/09/2001, na África do Sul. b) Organização do II Fórum NUPE de Debates - Tema: Perspectivas e Construção - III Conferência Mundial contra o Racismo Em 28 de novembro, coordenado pela Profª Maria Valéria Barbosa, este evento reuniu intelectuais e militantes negros para discutir os resultados da Conferência Mundial Anti-racismo, ocorrida em Durban, África do Sul e discutir formas de intervenção e propostas pós Conferência. Os expositores foram Ivair dos Santos, do Ministério da Justiça e Secretaria do Estado dos Direitos Humanos; João Carlos Nogueira do Núcleo Negro de Santa Catarina - NEN, Joselina Silva e Amauri Mendes do Centro de Estudos Afro-Asiáticos. c) Participação da V Semana da Raça Os professores Dagoberto José Fonseca, Maria Valéria Barbosa, Claude Lépine e Gislene Aparecida dos Santos estiveram presentes como representantes do NUPE, na V Semana da Raça, promovida pela UNESP, câmpus de Franca. Eles participaram da mesa redonda "NUPE - Identidade e Cultura dos Afrodescendestes: diferentes espaços e saberes". Unidos aos outros membros do NUPE, os professores Ademil Lopes e Edilson Marques participaram dos debates quando das exposições dos trabalhos, dos pesquisadores discentes, dos grupos de trabalho do NUPE das unidades de Presidente Prudente, Marília e Franca. Os estudantes apresentaram os resultados de seus projetos de pesquisa, e suas propostas para o próximo ano letivo. O NUPE também se fez presente nos demais eventos vinculados à V Semana da Raça. d) Participação do Congresso de Águas de Lindóia e) Encaminhamento de paper para o VI Congresso Ibero Americano de Extensão Apresentação durante o congresso do resumo das atividades desenvolvidas pelo NUPE, e os resultados preliminares do projeto Pluralidade Cultural das Escolas da Rede Pública do Estado de São Paulo. Projetos desenvolvidos pelo NUPE: Em Presidente Prudente:
Em Bauru:
Formação dos Grupos de Trabalho do NUPE GEFAF
- Grupo de Estudos de Filosofia e Antropologia Filosófica O GEFAF tem como objetivo desenvolver atividades de pesquisa e extensão nas quais possa agrupar as reflexões antropológicas e filosóficas sobre a cultura, diversidade e alteridade com propostas efetivas de intervenção na comunidade extra-universitárias quer por meio de cursos, seminários e palestras, quer pela produção de material paradidático e afins. Durante esse ano desenvolvemos o projeto Pluralidade Cultural nas Escolas da Rede Pública. Tópico II - A educação contra os preconceitos. O GEFAF tem a seguinte composição:
Grupo
de Pesquisas e Estudos de Cultura Afrodescendente O GPECA tem como objetivo discutir textos referentes às seguintes temáticas: História do negro brasileiro, O racismo no pensamento social brasileiro, História do movimento negro; incentivar a integração do negro na Universidade, promover cursos, eventos e atividades de intercâmbio com a comunidade; realizar trabalhos de pesquisa integrada sobre a temática do negro brasileiro; acompanhar o desenvolvimento dos projetos dos alunos membros do Grupo.
Grupo
NUPE- Bauru Em Bauru, um grupo está sendo formado para discutir a questão racial na educação. O grupo está aberto para professores, estudantes e pessoas da comunidade em geral. Parcerias
Para a realização do II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, em 2002, na cidade de São Carlos. O II Congresso terá como tema central "De preto a afro-descendente: a pesquisa sobre relações étnico/raciais no Brasil".
O NUPE, pelas mãos do professor Dagoberto José Fonseca, elaborou um detalhado ementário referente a questão étnica contendo, também propostas de mini cursos, seminários e mini-conferências encaminhado ao coordenador do Projeto PEC FOR PROF, junto à Pró-Reitoria de Graduação da UNESP. Foi composto um conselho editorial formado por pesquisadores renomados do Brasil e do exterior. A revista já foi registrada e está recebendo artigos. O primeiro número desta publicação semestral, será lançado em janeiro de 2002 contendo, entre outros, entrevistas e exposições de intelectuais como Antonio Cândido de Mello e Souza, Kabengele Munanga e do Professor Milton Santos, que é homenageado neste primeiro número. |
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